Relato do dia 28/11/17 – Olivera a Trenque Lauquen.
Pini saiu cedo para trabalhar, mas antes dela sair, nós nos despedimos e agradecemos por toda gentileza. Ela ainda antes de sair nos presenteou com um chaveiro muito lindo com a imagem da Nossa Senhora de Lujan e com um pingente de São Benito. Coloquei o chaveiro pendurado em minha mochila e após despedirmos de Ana Paula e Pablo seguimos nosso caminho sentido Mercedes. Pedalamos 40km até um posto de gasolina, lá paramos para almoçar. Depois do almoço percebemos que havia muito trânsito na rota 5, a qual estávamos e que o acostamento não estava bom, Era pequeno e com muitas pedras soltas, as vezes nem acostamento tinha, então seria perigoso continuar pedalando por ali. Então a nossa saída seria tentar pegar uma carona sentido Sul, o máximo possível para sair dessas rota. Foi ai que conhecemos Gelacio Brito, um caminhoneiro que estava sentado descansando do outro lado da rota. De início quando perguntamos sobre a carona ele negou e disse que estava aguardando ordens e que não sabia ainda que rumo iria seguir. Eles nos disse ainda que caminhões como o dele não podem levar ninguém sem autorização da chefia, pois normalmente as cargas tem seguro etc… mas após alguns minutos parados, ele nos chamou e disse que poderia nos levar até Trenque Lauquen, uma cidade no rumo de Santa Rosa, 330km de onde estávamos, porém nós teriamos que ir no conteiner junto com a bike. Nós aceitamos, colocamos a bike e depois subimos no contêiner onde permanecemos por 4 horas. Dentro do caminhão não tinha nenhuma carga então estiquei uma lona e fiquei deitada grande parte do caminho. Cheguei inclusive a dormir mesmo com tanto balanço e barulho das rodas. Apesar de ser um pouco assustador no começo a viagem foi bem tranquila e chegamos em seguranca em Trenque Lauquen. Agradecemos a carona e fomos em direção aos bombeiros, porém lá não poderíamos ficar então eles nos indicaram um clube da cidade que tinha área de camping e para lá que nós fomos. O clube era bem Grande e muitas pessoas que estavam por la vieram conversar conosco perguntando se estávamos precisando de algo e se queríamos alguma coisa. Agradecemos e dissemos que estava tudo tranquilo. Além dos adultos muitas crianças vieram curiosas conversar, e perguntar de onde éramos, para onde vamos e quando descobriam que eramos brasileiros a pergunta era sempre a mesma: – Vocês conhecem o Neymar????
Por fim montamos nossa barraca e acabamos ficando dois dias por lá, pois o dia seguinte choveu muito pela manhã.
😘😘😘😘😘😘
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