Sudeste Asiático de bicicleta. Trecho 5 – Malasia. Tropicalidade, ilhas bonitas, povo hospitaleiro e diversidade cutural . (For other languages, please use the browser or internet translator)

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A Malásia foi nosso último país do Sudeste Asiático antes de voarmos pra outro continente, mais especificamente para a Nova Zelândia, na Oceania. Sabíamos muito pouco sobre o país antes de chegarmos por lá. Como já havíamos passado por muitos países islâmicos, já tínhamos alguma ideia de como seria este ponto por lá, mas todo o restante foi surpreendente, a diversidade cultural e religiosa, belas praias, comida saborosa e um povo muito hospitaleiro e bem humorado.

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Pedalamos cerca de 480 km pelo país (40 km na ilha de Langkawi + 60 km na ilha de Penang e 380 km no continente) e outros 100 km percorremos de ferry boat, vindos da Tailândia e desembarcando na ilha de Langkawi. Nosso destino final foi a capital Kuala Lumpur, onde pegamos um vôo para a Nova Zelândia no final de Dezembro de 2019. Pedalamos  pela costa oeste.

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Seguimos as dicas de outros cicloviajantes e ao invés de entrarmos por terra na Malasia, entramos pelo mar, chegando primeiramente na ilha de Langkawi. Foi uma boa opção, a ilha é muito bonita e vale a pena visitar.
A Tailândia foi o país no qual ficamos por mais tempo no sudeste asiático e tivemos muitas experiências incríveis, saímos com um gostinho de saudades. A aduana Tailandesa fica no porto de Satun e a Malaia no porto da ilha de Langkawi.

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Na ilha de Langkawi, seguimos até um pequeno resort próximo a praia de Tanjung e que segundo os amigos cicloviajantes Pierre e Larissa, que já estavam por lá, era possível acampar. Acampamos por 3 noites alí em uma praia bem tranquila, em uma área gramada de um resort, pagando cerca de 2,5 usd por dia por pessoa. Ficaríamos 2 noites inicialmente, mas como fomos convidados para um churrasco de uma família que já estava no camping, decidimos ficar uma noitr a mais…. se tem uma coisa que aprendemos ciclo viajando é “nunca dizer não para comida” hehehe.

Este foi nosso primeiro contato com as praias Malaias e já gostamos. A ida a ilha de Langkawi valeu a pena. É tranquilo se locomover de bicicleta por lá e as praias são bonitas e limpas. A ilha é uma espécie de zona “tax free e o preço da cerveja e chocolates estavam ótimos por lá…o verdadeiro paraíso hehehe.
Estávamos na companhia do casal Pierre e Larissa, com quem combinamos uma estadia juntos em um AirBnb na capital Kuala Lumpur, alguns dias adiante.

Hospitalidade malaia.
Na ilha de Langkawi fomos convidados para um churrascão por uma família malaia pra lá de divertida. Eles ofereceram tanta comida que nos próximos dias ainda continuamos comendo as marmitas que levamos. Eles falavam inglês fluentemente, o que ajudou bastante a conversamos sobre vários temas no que diz respeito a Malasia, tiramos várias dúvidas, aprendemos muitas coisas, comemos como se não houvesse amanhã e demos várias risadas. Mais um momento de incrível hospitalidade e acolhimento em nossa viagem. Terima kasih !!

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Tínhamos 2 opções depois da Ilha de Langkawi: voltarmos para o continente com um ferry até Kuala Perlis (viagem curta) e depois descermos pelo litoral até próximos a ilha de Penang, que queríamos muito visitar, e então pegar um ferry curto lá até esta ilha ou pegarmos um ferry de longa duração direto até Penang. O ferry longo seria mais caro, porém o trecho de continente entre Kuala Perlis e Penang não apresentava praias interessantes ou algo assim e fazendo as contas do que gastaríamos a diferença entre as duas opções seria pequena no final das contas  decidimos pegar o ferry direto para Penang, que ficou aproximadamente 43 USD para os dois incluindo a bicicleta. A viagem durou cerca de 3 horas e como o dia era de bastante vento, balançou bastante e ficamos enjoados, na hora de colocar a bicicleta no barco um dos ciclocomputadores caiu no mar… mas de resto tudo correu muito bem.

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Cultura e religião indiana na Malasia.
Na ilha de Penang foi o lugar em que tivemos maior contato com a cultura e religião indianas na Malasia, dependendo do do bairro por onde passávamos logo depois que descemos do ferry boat, parecia que havíamos desembarcado na India. A colônia indiana é numerosa na ilha e em muitas áreas estão presentes seus templos e seus comércios cheios do colorido especial de sua cultura. Achamos tudo muito interessante. Na foto vemos a representação de Ganesha, na parede de um destes templos. De acordo com a mitologia hindu, Ganesha é o primeiro filho de Shiva e Parvati, e considerado um dos deuses mais importantes desta cultura. É adorado principalmente entre os homens de negócio e mercadores, devido ao fato de estar relacionado com a boa fortuna e sabedoria. Caracteristicamente, Ganesha é descrito como uma figura amarela ou vermelha, com cabeça de elefante e corpo de ser humano, com uma grande barriga, quatro braços, apenas uma presa e montado sobre um rato.
Atualmente a população de origem indiana perfaz cerca de 7% da população Malaia, ou seja aproximadamente 2 milhões de pessoas. O grupo é formado por pessoas de ascendência indiana – particularmente indianos tâmil – que nasceram ou imigraram para a Malásia. A maioria é descendente daqueles que migraram da Índia durante a colonização britânica da Malásia.

O paraíso dos cicloviajantes.
Na ilha de Penang existe um anfitrião pelo warmshowers.org que recebe cicloviajantes em um lugar muito especial. O Adrian juntamente com seus amigos ciclistas reformaram uma casa de campo na porção oeste da ilha, onde hoje funciona um Guest House, que além dos tradicionais também recebe cicloviajantes e viajantes que buscam trabalhos voluntários através das plataformas Workaway e Helpex. O lugar é muito aconchegante e com uma atmosfera de viajantes. A decoração é peculiar e com um toque especial de vários viajantes que já passaram por lá. O Adrian foi muito receptivo e hospitaleiro e pudemos ficar bem tranquilos ali, descansamos, aproveitamos a natureza ao redor, ajudamos com a limpeza da casa, jardinagem e este foi nossa base de apoio por alguns dias enquanto durante o dia fomos passear em George Town. Muito obrigado Adrian por criar um lugar tão especial e receber de braços abertos tantos viajantes do mundo todo.

Encontro de ciclo viajantes.  Em George Town, na companhia dos amigos Pierre e Larissa, tivemos a felicidade de conhecer outro casal de cicloviajantes, os brasileiros Joyce e Fábio (@girandoomundo_ ). Eles já estão a um bom tempo no sudeste asiático e conhecem muito bem a região. Passeamos pela cidade, conversamos bastante, demos muitas risadas e conhecemos lugares muito interessantes graças a eles. Foi um dia todo muito divertido e intenso na companhia deles, muito obrigado pela hospitalidade e lhes desejamos uma feliz continuação de viagem.

Penang é uma ilha de contrastes e misturas, do campo e da cidade, do moderno e do rústico, da riqueza e pobreza, do muçulmano, budista, hindu, malaio, indiano, chinês e estrangeiros ocidentais. É um caldeirão muito interessante de se conhecer.
Penang esta localizada perto da costa da Península da Malásia, no Estreito de Malacca. Em George Town, a capital do estado de Penang, as influências estrangeiras são evidentes em monumentos como o colonial Fort Cornwallis, o templo de clã chinês Khoo Kongsi e a Mesquita Kapitan Keling, em estilo indiano. Outros locais religiosos importantes são o Templo da Deusa Chinesa da Misericórdia, o templo budista de Kek Lok Si e o tempo hindu de Sri Mahamariamman.

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Completamos 25 mil km pedalados alguns metros antes de entrarmos no ferry boat que vai da ilha de Penang para o continente. Este ferry é gratuito para quem sai da ilha e as pontes não podem ser cruzadas se bicicleta.

Bombeiros malaios.
Na Malasia o corpo de bombeiros algumas vezes costuma aceitar viajantes de bicicleta por uma noite. Próximo ao vilarejo de Simpang Ampat eu visualizei um gramado perfeito no fundo de um quartel dos bombeiros e decidi ir até lá perguntar. Chegando lá expliquei que buscávamos apenas um lugar para acamparmos por uma noite e os responsáveis foram muito hospitaleiros. Pudemos acampar em uma das salas do quartel e pela manhã fomos convidados para tomar um café da manhã típico malaio com eles.

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Cemitérios chineses (taoistas). Na Malasia a colônia de origem de origem chinesa é numerosa e eles tem seus próprios cemitérios tradicionais. Chamou nossa atenção em uma das estradas e tiramos esta foto.

Comidas de estrada.
Mesmo quando pegamos pequenas estradas mais rurais na Malasia (o que é bem mais calmo e em meio a natureza), cruzamos pequeninos vilarejos e próximos a eles a população local costuma abrir pequenas vendinhas a beira das estradas, com comidas tradicionais simples, saborosas e muito baratas. Este dia comemos bastante e achamos a sobremesa tão boa que acabamos comprando todos os doces que haviam alí para comermos depois novamente.

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Hoteis de baixo custo na Malasia. Assim como os outros países do sudeste asiático, a Malasia apresentam hospedagens de baixo custo e este foi sempre nosso plano B quando não encontrávamos hospedagem solidária (warmshowers.org ou couchsurfing.com) ou algum lugar gratuito para passarmos a noite/acampar, o que deixou nossa viagem bem tranquila, uma vez que não são caras. Comparativamente com a Tailândia os preços de hospedagem são um pouco mais altos, mas não muito. Na cidade de Sitiawan ficamos neste quarto de hotel e pagamos cerca de 15 USD pelo quarto.

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Cara de quem não estava gostando dos bloqueios no acostamento.
No caminho para Kuala Lumpur antes da cidade de Hutan Melintang a rodovia estava em obras para duplicação e colocaram uns bloqueios no acostamento. O trânsito na Malasia não é agressivo, mas como nossa bicicleta é trambolhuda, adoramos acostamento ou pelo menos uma área de escape caso venham muitos veículos pela estrada.

Na cidade de Hutan Melintang fomos até um quartel de bombeiros que ficava em uma área mais rural, que encontramos pelo GPS. Lá perguntamos se poderíamos acampar e a resposta foi positiva, este foi apenas o começo de muita hospitalidade. Depois de montarmos a barraca o tempo ficou chuvoso e a tempestade cada vez mais forte. Eles montaram duas camas para nós em um alojamento e nos convidaram para dormimos lá, protejidos da chuva. Logo estávamos rodeados por todos, cheios de perguntas curiosas. Eles foram sempre muito simpáticos, educados e divertidos. Fizeram um grande café da manhã pra nós, com comidas locais, frutas e água de côco. Antes de irmos embora eles nos presentearam com o símbolo do corpo de bombeiros da Malasia para colarmos em nosso alforge.

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Quando um cicloviajante encontra este banheiro, muitas vezes esta imagem significa alegria contida em um banho a noite e “número 2” garantido pela manhã… hehehe 😃

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Entrando na movimentada Kuala Lumpur.
Kuala Lumpur é uma capital super populosa e sem vias de acesso “amigas da bicicleta”, muito pelo contrário, é tomada por enormes avenidas, pontilhões e highways super movimentadas. Entramos na cidade em um dia chuvoso, tentando escapar o máximo do tráfego seguindo por ruas pequenas. Nosso anfitrião warmshowers nas primeiras duas noites na capital morava a cerca de 15 km do centro da cidade e cerca de 20 km do AirBnb que havíamos reservados com outro casal de cicloviajantes que já estavam por lá esperando por nós (Larissa e Pierre). Esta localização estratégica do nosso warmshowers, mais periférica, ajudou bastante, uma vez que pudemos esperar até o domingo cedo para então pedalarmos até o centro da cidade. Mesmo assim os últimos 10 km até a casa dos nossos anfitriões foram um pouco estressantes, com muito trânsito, tivemos que pedalar subindo pontilhões e avenidas lotadas prestando muita atenção no GPS, mas no final tudo deu certo e não tivemos nenhum acidente. Kuala Lumpur foi nossa última cidade asiática.

Família ciclo viajante.
Fomos hospedados por duas noites por uma família de cicloviajantes na cidade de Kuala Lumpur, eles fazem parte da comunidade warmshowers.org e já receberam centenas de viajantes em sua casa. Isabelle, Simon e o pequeno Leo são uma família super ativa e já fizeram muitas viagens juntos antes e depois do Leo nascer, foi uma experiência interessante que tivemos com ele, aprendendo mais sobre a Malasia e como é viajar de bicicleta em família, nossa cabeça ficou cheia de ideias para o futuro. Adoramos os livros de viagem que eles fizeram com suas fotos e histórias, muito inspiradores. Compartilhamos boas histórias, pensamentos sobre a vida, cervejas e pizzas.

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Últimos quilômetros pedalados na Ásia.
O dia 15 de Dezembro de 2019 foi nosso último dia pedalando em terras asiáticas, mais especificamente no sudeste asiático, cruzamos o centro de Kuala Lumpur em uma manhã de domingo, tranquila com pouco trânsito e chegamos no AirBnb que alugamos até o dia de nosso vôo de partida.
Entramos na Ásia (ou Eurásia) vindos da Bulgária entrando na Turquia em Dezembro de 2018, ou seja, passamos cerca de 1 ano percorrendo o território asiático (eurásia, ásia central e sudeste asiático) e foi o trecho mais intenso de nossa viagem sem dúvidas, em todos os sentidos. O clima, altimetria, doenças e choque cultural foram por muitas vezes desafiadores e implacáveis neste pedaço de nossa viagem, mas ao mesmo tempo tivemos muita hospitalidade, calor humano, lindas paisagens e aprendizados. Toda esta intensidade nos modificou muito como pessoas e só temos a agradecer pela maneira como o imenso e plural território asiático nos moldou. Depois de 1 ano de tanta intensidade, buscamos mais calmaria e nossa continuação de viagem pela oceania, Nova Zelândia, vai nos trazer um pouco mais desta tranquilidade e ocidentalidade que já estamos sentindo saudades. Obrigado Ásia, você foi muito importante para nós.

No centro de Kuala Lumpur ficamos 8 dias antes de nosso vôo para a Nova Zelândia. Foram dias divertidos de encontros, passeios e descanso dividindo um apartamento em um prédio típico Malaio com nossos amigos ciclo viajantes Pierre e Larissa. Kuala Lumpur tem as suas origens na década de 1850, quando o chefe malaio de Kelang, Raja Abdullah, contratou alguns trabalhadores chineses para abrirem novas e grandiosas minas de estanho. Atualmente a capital Malaia é um misto de modernidade e antiguidades, com uma vida noturna agitada, muitos turistas e mais de 1 milhão e meio de habitantes.
Resolvemos também algumas pendências antes de nossa ida para a Nova Zelândia, turistando na cidade e seus arredores e encontrando várias pessoas divertidas, cicloviajantes e até amizades de infância que haviam se mudado para lá.

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Amigos cicloviajantes. Em Kuala Lumpur nos despedimos de mais um querido casal de amigos que conhecemos durante a viagem e com os quais dividimos o apartamento na capital Malaia por alguns dias. Pierre, Francês, e Larissa, Brasileira, são um simpático casal que vieram pedalando desde a Grécia até a Malasia. Foram momentos divertidos com eles, muito bom papo e claro muita comilança. Boa viagem de volta a França meus amigos e esperámos reencontra-los.
O blog deles é: https://curiouscycling.home.blog/

Reencontros inusitados.
Muitos quilômetros longe de nossa terra natal, Brasil, eu (Thiago) reencontrei uma amiga de infância. Somos naturais de Andradina, interior de São Paulo, e convivemos juntos até o final da adolescência. Por uma felicidade do destino, ela se mudou a trabalho para Kuala Lumpur bem no período em que estávamos por lá e foi ótimo revê-la, foi como voltar no tempo. Ela nos convidou para um jantar numa churrascaria brasileira e pudemos matar um pouco a saudades das comidas de “casa”. Muito obrigado Cacá Fonzar pela amizade e generosidade e te desejamos sucesso em terras Malaias.

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Durian, a fedorenta.
Antes de sairmos do sudeste asiático fomos provar esta iguaria catinguenta da Malasia. A fruta tem odor forte pois sua genética é direcionada neste sentido, com o intuito de atrair orangotangos e outros primatas para que as comam e espalhem suas sementes. Fomos atraídos não pelo odor mas pela curiosidade mesmo e decidimos mandar goela abaixo esta chulezenta fruta. O preço dela é alto, principalmente nas áreas turísticas, então compramos apenas 1 gominho para cada um. Eu achei o gosto bom, mas a Flavinha achou horrivel e quase vomitou. O cheiro fica exalando mesmo algum depois de termos comidos a fruta. Agora entendemos por que ela é proibida em muitos lugares públicos, algumas tem um cheiro de chulé azedo bem forte e enjoativo.

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Nova pintura, parte 2. A última vez que pintei a bicicleta foi em Tbilisi, na capital de Georgia, e na época fiz a maior bagunça e acabei incomodando o nosso amigo ciclo viajante e companheiro de AirBnb enquanto estávamos por lá, o Israel Coifman ( @isra.coifman ). Aprendi a lição e desta vez não quiz incomodar mais ninguém com a bagunça e cheiro de tinta spray, então esperei os nosso companheiros de AirBnb em Kuala Lumpur voltarem para a França e iniciei os trabalhos para a nova pintura da bike.
Eu gosto de ver a “Minhoca” bonita e a pintura dela já estava judiada, afinal estas pinturas sprays nunca ficam tão boas quanto as profissionais. Mas assim aproveitei para desmontar, limpar bem a bike e deixá-la mais bonita novamente, é como uma terapia. O processo é um pouco trabalhoso, afinal tem que raspar a tinta antiga, retirar pontos de ferrugem, lixar, limpar bem, aplicar uma base e depois várias camadas da tinta spray por cima, com paciência e tempo para que seque corretamente. O resultado final ficou razoável, se durar mais um ano já está bom.

Preparativos para pegar avião.
Esta é uma das partes mais chatas de viajar de bicicleta por diversos continentes, os momentos de pegar vôos. Normalmente levamos 2 a 3 dias inteiros para conseguir as caixas, desmontar e limpar tudo, proteger as partes sensíveis e encaixar tudo tipi um quebra cabeças para que o volume e peso final das bagagens fiquem dentro das franquias permitidas pela compania aérea.
Voamos da Malasia para a Nova Zelândia pela China Southern Airlines, com direito a duas bagagens de 23 kg despechadas por pessoa e mais 5 kg de babagem de mão. A bicicleta pode fazer parte sem custos adicionais desde que respeito o limite máximo de 158 cm linear total (soma das medidas da bagagem). É tarefa quase impossível, mas como desmontamos completamente a bicicleta e montamos nossas próprias caixas, conseguimos deixar as 4 caixas no limite das medidas permitidas de tamanho e peso e embarcamos sem ter que pagar nenhuma taxa extra, foi quase um feito milagroso.

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A Malásia, assim como todo o sudeste asiático, foi um dos trechos mais divertidos e relaxantes de nossa viagem. Depois de tanto tempo viajando e passando perrengues principalmente na Ásia Central, passar uma temporada mais relaxante viajando de maneira mais tranquila pelo Sudeste Asiático foi muito bom e toda esta tropicalidade renovou nossas energias para continuarmos viagem. Nossa próxima parada foi a Oceania, Nova Zelândia, que vamos contar nos próximos posts…

 

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